F1 News

Luca di Montezemolo

Max Mosley

A Associação Europeia de Construtores de Automóveis - ACEA, reuniu-se em Bruxelas para avaliar os rumos da F1 e divulgou em seguida um comunicado de total apoio às reivindicações da Associação das Equipes de F1 - FOTA.

A ACEA evidenciou que o atual sistema de administração da FIA não pode continuar diante da necessidade iminente de processos modernos, claros e transparentes em benefício efetivo de todas as equipes e de um Automobilismo atrativo e sustentável.

As empresas que integram a ACEA são nada menos do que: Grupo BMW, DAF Trucks, Daimler, o Grupo FIAT, Ford of Europe, General Motors Europe, Jaguar Land Rover, MAN Nutzfahrzeuge, Porsche, PSA Peugeot Citroën, Renault, Scania, Toyota Motor Europe, Volkswagen e Volvo.

A ACEA quer mudanças radicais na FIA, inclusive em sua constituição e se mostra claramente a favor da saída das equipes que não forem atendidas. E, se se tiverem que sair da F1, não tenho duvida que agora não faltarão alternativas que podem gerar uma nova categoria, quem sabe até melhor.

O dirigente da FIA, Max Mosley, tem exercido política de influências tentando intimidar a FOTA e seu líder, Luca di Montezemolo, que também é presidente da Ferrari. Mas, desta vez Montezemolo mostrou que se é para fazer esse tipo de jogo, ele ganha de 10 x 0. As coisas estão começando a ficar em seus devidos lugares.

Complementando: A FOTA, fortalecida com o apoio total da ACEA e contando com a adesão de oito entre as dez equipes atuais da F1, declarou hoje, 18 de Junho, após reunião na sede da Renault, que não aceita definitivamente as regras da FIA para 2010. A FOTA decidiu criar um campeonato novo que deverá ser realizado nos circuitos tradicionais tendo ao seu lado os melhores pilotos, patrocinadores e toda a estrutura que envolve essa competição no momento.

A intenção da FOTA é desenvolver uma categoria equilibrada, transparente, com regulamento único e aberta às opiniões dos torcedores, para os quais serão estipulados preços mais acessíveis. Essa decisão foi tomada em conjunto pelas seguintes equipes: Ferrari, McLaren, BMW, BrawnGP, Toyota, Renault, RedBull e ToroRosso. Ou seja, a maioria absoluta das principais. As únicas que ficaram fora e continuam dando apoio à FIA, são a Williams e Force India, que por enquanto terão apenas as novas US F1, Manor e Campos para disputar o que restará desse campeonato no proximo ano.

Se isso tudo vier a se consolidar realmente, a F1 desvirtuada acabou e uma nova categoria muito mais promissora estará surgindo para as grandes estrelas do Automobilismo voltarem a fazer um bom espetáculo sem as encrencas desvairadas do dirigente da FIA e do detentor sobre os direitos da F1.