Estes dois projetos super diferentes destacam-se entre os mais arrojados que estamos acostumados a ver e são no mínimo curiosos. Mas, afinal, de que serviram e qual a melhora que proporcionaram?
Em princípio, quatro conjuntos de rodas/pneus, suspensões e freios, em lugar de apenas dois na dianteira, deveriam garantir maior controle direcional, melhor estabilidade e melhor frenagem. No caso da Tyrrell Formula 1, o projeto tinha ainda por objetivo diminuir a altura da área frontal utilizando rodas e pneus com diâmetro menor. Assim o bico do carro poderia receber uma carenagem mais abrangente (dentro do regulamento), para redução do coeficiente de arrasto aerodinâmico-Cx, que sempre foi um dos maiores desafios da F1.
Tudo bem, bonito, e de fato muito interessante, mas funcionou? Ao menos na Tyrrell parece que valeu a pena experimentar, pois o P34 voôu nas mãos de pilotos lendarios como, Patrick Depailler, Jody Scheckter e do grande 'atravessador', Ronnie Peterson, durante duas temporadas. Mas, sabemos também, que os problemas com pneus, suspensões e freios foram multiplicados por dois, além do peso, é claro.
Por isso não temos visto mais carros como o Covini e nem outro F1 de seis rodas andando por aí. Pelo contrario, o que já se vê nas exposições de hoje são veículos conceituais de três rodas, como alguns que existiram desde o início da historia do automovel. A nova ordem mundial é obter maxima eficiência com maior simplicidade possível. E isto não representa um retrocesso, pois evoluir não significa necessariamente complicar. A perfeição não é sinônimo de complexidade.
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