Deslizar na velocidade de um feixe de luz, volta após volta, na direção do infinito e da gloria. Não seria esse êxtase que os pilotos buscam nas pistas?

Antônio José...27/07/1948...22/06/2009

Tenho a difícil missão de comunicar aos amigos leitores que na madrugada de hoje.22/06/2009, deixamos de ter a companhia física do Zani. Realizou este último post sobre o Dia Mundial do Fusca e me segredou:
"Este é um post que irá marcar a minha vida!"
Dito e feito.
Morreu com o sentimento de missão cumprida, poucas horas depois.
O enterro será amanhã, dia 23/06/2009 aqui em Ubatuba, por volta das oito horas da manhã.
Deixa muitas saudades...
Sou a esposa dele...
Astrid Annabelle
majivanprabhuta@gmail.com

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Carro de Seis Rodas

COVINI C6W 2004 TYRRELL P34 1975
TYRRELL P34 1976
Estes dois projetos super diferentes destacam-se entre os mais arrojados que estamos acostumados a ver e são no mínimo curiosos. Mas, afinal, de que serviram e qual a melhora que proporcionaram?
Em princípio, quatro conjuntos de rodas/pneus, suspensões e freios, em lugar de apenas dois na dianteira, deveriam garantir maior controle direcional, melhor estabilidade e melhor frenagem. No caso da Tyrrell Formula 1, o projeto tinha ainda por objetivo diminuir a altura da área frontal utilizando rodas e pneus com diâmetro menor. Assim o bico do carro poderia receber uma carenagem mais abrangente (dentro do regulamento), para redução do coeficiente de arrasto aerodinâmico-Cx, que sempre foi um dos maiores desafios da F1.

Tudo bem, bonito, e de fato muito interessante, mas funcionou? Ao menos na Tyrrell parece que valeu a pena experimentar, pois o P34 voôu nas mãos de pilotos lendarios como, Patrick Depailler, Jody Scheckter e do grande 'atravessador', Ronnie Peterson, durante duas temporadas. Mas, sabemos também, que os problemas com pneus, suspensões e freios foram multiplicados por dois, além do peso, é claro.

Por isso não temos visto mais carros como o Covini e nem outro F1 de seis rodas andando por aí. Pelo contrario, o que já se vê nas exposições de hoje são veículos conceituais de três rodas, como alguns que existiram desde o início da historia do automovel. A nova ordem mundial é obter maxima eficiência com maior simplicidade possível. E isto não representa um retrocesso, pois evoluir não significa necessariamente complicar. A perfeição não é sinônimo de complexidade.

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